Usina de Calcário retoma funcionamento com meta de produção de 100 mil toneladas

28 agosto, 2019

O Estado adquiriu 65 mil toneladas de calcário dolomítico para atender 26 mil famílias agrícolas gratuitamente.

Mais de 42 mil toneladas ainda serão entregues

Para atender ao programa estadual “Mais Calcário” e aos demais produtores de Rondônia, a usina Félix Fleury, localizada em Pimenta Bueno, deve produzir de setembro a dezembro deste ano o total de 100 mil toneladas de calcário.

O Estado adquiriu 65 mil toneladas de calcário dolomítico para atender 26 mil famílias agrícolas gratuitamente. Mais de 42 mil toneladas ainda serão entregues.

O calcário é responsável pela correção do solo, fornecendo importantes nutrientes, como o cálcio e magnésio, que tiram a acidez, aumentando a produção.

Segundo Euclides Nocko, presidente da Companhia de Mineração de Rondônia (CMR), administradora da usina, a determinação do governo de Rondônia foi de retomar o funcionamento da usina em sua totalidade. “A usina não estava produzindo nem mesmo para se auto sustentar.

A produção também não supria a demanda a ser disponibilizada para as prefeituras dos 52 municípios contemplados pelo Mais Calcário”, explica.

“A partir do dia 15 de setembro nós vamos trabalhar nos três turnos, e com o funcionamento de 24 horas vamos conseguir alcançar a meta até o final do ano”, completa Euclides Nocko.

A jazida tem capacidade de produção de 300 mil toneladas por ano, e uma previsão de produção de 280 anos de trabalho. “A nossa jazida tem calcário para fornecer para Rondônia e estados vizinhos por todo esse período.

Estudos indicam que o solo utilizado para produção já está cansado e precisando de recuperação, e é aí que entra o mineral, tirando toda a acidez e deixando pronto para receber a correção com adubos e outros minerais.

Com a utilização do calcário, a produção do Estado pode crescer em até cinco vezes mais, proporcionando mais empregos e divisas para Rondônia”, diz Nocko.

Além do calcário, a usina Félix Fleury também tem jazidas de manganês, nióbio, granito e cassiterita para serem, dentro dos próximos dois anos, registradas, pesquisadas e exploradas.

Como órgão regulador, cobrando o valor de R$ 62 por tonelada, o presidente afirma que deve manter o preço acessível para que todo produtor possa adquirir o mineral e fazer a correção do solo, impulsionando a produção e a economia do Estado.

Por: Vanessa Farias Fotos: Arquivo CMR

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