Produção de café dobra e realiza sonhos em Nova Brasilândia do Oeste
15 maio, 2025
Associação de Produtores Rurais da Linha 130 recebeu R$ 150 mil em emendas da deputada Iêda Chaves e que foram usados na compra de um trator e outros equipamentos agrícolas.
Uma história de coragem, força, luta, resiliência e muita, mas muito mesmo, fé! Essa é a saga da família do agricultor Hermes Rodrigues de Assunção, que faz parte da Associação de Produtores Rurais da Linha 130, no Km 13, da Zona Rural do município de Nova Brasilândia do Oeste, em Rondônia.
“Minha família veio do Paraná, em 1987, e quando chegamos aqui era só mata. Tivemos que morar em barracas por muitos anos. Meus pais morreram e eu e meus irmãos ficamos juntos nessa terra. Hoje nós evoluímos a tal ponto que a minha filha estuda medicina em Cacoal”, disse orgulhoso.
Mas essa evolução ocorreu a partir do momento em que os agricultores da região se uniram na associação há cerca de 20 anos. O grupo é formado por 32 produtores que têm no café a principal fonte de renda e que trabalham no sistema de agricultura familiar. Ao todo são 17 lavouras de café de tamanhos variados.
Foi a associação desses produtores que recebeu uma emenda de R$ 150.000,00, vinda da deputada Iêda Chaves (União Brasil). Com esse valor foi possível a compra de um trator agrícola, um pulverizador atomizador, um distribuidor semeador e um guincho agrícola.
“Esses equipamentos facilitaram demais para nós, as nossas tarefas. O trator chegou na hora certa e facilitou o trabalho para jogar inseticida, puxar o pano para a colheita que começamos em abril e terminaremos no final de maio”, disse Hermes.
Ele afirmou também que para esse ano a previsão é que sejam colhidas 120 mil sacas de café entre os associados. Mas, para 2026, estamos prevendo que vamos chegar a 240 mil pés de café. O produtor explicou que a cada mil pés de café, são colhidas uma média de 30 a 35 sacas do grão.
Hermes observa que o aumento da produção se dará, graças aos maquinários que foram comprados com a emenda da deputada Iêda Chaves. A substituição das mãos pelos equipamentos proporcionou aos produtores da Associação de Produtores Rurais da Linha 130, atingir índices de produtividades nunca alcançados na região.
“Antes do maquinário, demorávamos 60 dias para colher o café. Hoje, o tempo caiu pela metade mesmo aumentando o número de produtores. A deputada Iêda está tendo um olhar para o interior.
Por Ivanilson Tolentino
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