Investigando esquema em que servidores devolviam até 80% dos salários
7 dezembro, 2019
Suspeita foi alvo de buscas da PF e intimada a prestar esclarecimentos.
O FOLHA DO SUL ON LINE conseguiu apurar, com base em diferentes fontes, o nome da mulher em cuja casa foi cumprido, nesta semana, um mandado de buscas, feito pela Polícia Federal. Ela também foi intimada a prestar esclarecimentos.
Segundo confirmou o site, Marilza Alves, de idade não divulgada, era lotada na Assembleia Legislativa. Ela é suspeita de integrar um esquema em que portariado repassavam parte dos salários para assessores do deputado estadual Jean de Oliveira (Podemos).
A servidora teria sido nomeada em virtude da ligação do marido dela com o parlamentar, filho do também deputado Carlão de Oliveira, que presidiu a Assembleia Legislativa, foi condenado e está foragido.
A investigação sobre o esquema, que deve render seis ações penais contra o deputado e outras pessoas, começou há um ano, na cidade de Alta Floresta. Quando o nome de Jean surgiu, o caso passou para o Tribunal de Justiça, em virtude da prerrogativa de foro dele.
Três assessores diretos de Jean foram presos, e a previsão é de que eles e o deputado sejam alvos de pelo menos seis ações penais.
Quanto à vilhenense, a PF encontrou indícios de que ela havia sido nomeada para receber salários, possivelmente sem trabalhar.
Transferências bancárias mostram servidores nomeados pelo mesmo deputado chegavam a devolver até 80% do salário para os assessores dele. O montante repassado por eles chega a R$ 400 mil.
Da redação/Folha do Sul
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