Indígenas e extrativistas dos rios Ocaia e Pacaás Novos recebem ajuda do Governo Federal
28 outubro, 2024
A iniciativa visa levar donativos essenciais e profissionais de saúde às aldeias impactadas pela estiagem.
Em resposta à grave crise hídrica que afeta as comunidades indígenas e extrativistas da região do Pacaás Novo e Rio Negro, o Governo do Estado de Rondônia, por meio do Corpo de Bombeiros Militar, em colaboração com as Defesas Civis Nacional, Estadual e Municipal, iniciou uma operação de ajuda humanitária.
A iniciativa visa levar donativos essenciais e profissionais de saúde às aldeias impactadas pela estiagem. Com a locação de um helicóptero B-3, o governo é capaz de transportar cerca de 400 kg de materiais a cada voo, focando nas comunidades isoladas ao longo dos rios Ocaia e Pacaás Novos.
Esta ação decisiva atende à determinação do Governo do Estado para mitigar os prejuízos enfrentados por essas populações em estado de vulnerabilidade. A Prefeitura de Guajará-Mirim, através da Semtas, somou esforços à operação, enviando aproximadamente 649 cestas básicas e kits de higiene, enquanto a SEAS disponibilizou 925 fardos de água mineral.
A Jirau Energia também contribuiu com 150 fardos de água que foram entregues à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) para beneficiar as aldeias e extrativistas atendidos pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM).
O comandante do subgrupa mento do Corpo de Bombeiros em Guajará-Mirim, capitão BM Raimundo, destacou a importância da operação, que tem oferecido suporte logístico vital para levar ajuda às comunidades. “Estamos comprometidos em amenizar a situação crítica enfrentada por essas famílias e garantir que os insumos cheguem a quem mais precisa”, afirmou.
A operação de ajuda humanitária ressalta não só a responsabilidade do governo em momentos de crise, mas também a necessidade urgente de estratégias de longo prazo para proteger os direitos e a dignidade das populações vulneráveis da região. A continuidade deste apoio será fundamental para garantir que as comunidades possam se recuperar e reconstruir suas vidas em meio aos desafios impostos pela natureza.
Por: O Mamoré
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