Governo conclui ponte histórica e Bolsonaro encontra maneira de fazer a “mídia do ódio” divulgar o feito

9 maio, 2021

Após sete anos de espera, a Ponte do Abunã foi, finalmente, inaugurada, nesta sexta-feira (7).

A obra vai facilitar o acesso ao estado do Acre que, em 2014, ficou isolado depois da cheia do Rio Madeira, que fechou boa parte da BR-364.

Será um acesso direto entre os Estados do Acre e Rondônia. A cerimônia contou com a participação de diversas autoridades, entre elas, o presidente Jair Bolsonaro, o empresário Luciano Hang e o competente ministro da infraestrutura,

Tarcísio de Freitas. Além de várias pessoas que foram ao local prestigiar o presidente e a entrega da obra. Sempre disposto, Bolsonaro fez uma brincadeira e atravessou a ponte de moto para mostrar aos presentes que ela tinha sido bem construída.

Ao contrário do que acontecia em governos anteriores, cujo material utilizado era de péssima qualidade. O presidente, descontraído e alegre pela conclusão da obra, deu uma “carona” ao empresário Luciano Hang e ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e passeou pela obra concluída.

A atitude, no entanto, causou “alvoroço” entre a “mídia do ódio”, que apontou o gesto do presidente como uma “violação às leis de trânsito”. O G1, por exemplo, ressaltou a dita “aglomeração” e a falta de máscara dos participantes para censurar a ida de Bolsonaro ao Estado.

“A cerimônia reuniu centenas de pessoas que, sem máscara, aglomeraram durante o evento, contrariando recomendações do Ministério da Saúde”.

A “mídia do ódio” não levou em consideração a gratidão do povo, que esperava a finalização do empreendimento há vários anos.

A conclusão da ponte é uma das maiores já erguidas pela engenharia na Amazônia.

São 1,5 km de extensão e mais de 14 metros de largura, com direito a duas pistas de rolagem, acostamento em ambos os lados e passarela para pedestres.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estima que vão passar, aproximadamente, 2 mil veículos por dia, número que deve aumentar de 3% a 5% ao ano. Mas, tudo isso é nada. O importante é dizer que o presidente “aglomerou” e andou sem capacete.

Fonte: Jornal Cidade

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