Duplicação somente de 105 dos 700 Km do “Corredor da Morte” da BR 364

7 julho, 2024

O trecho da BR 364, conhecido como “Corredor da Morte”, de Porto Velho a Vilhena, com cerca de 700 quilômetros há tempo necessita não somente de recuperação, mas de restauração, porque BR foi aberta na década de 60 e a pavimentação somente na década de 80.

Devido ao enorme fluxo de veículos, cerca de 2,5 mil carretas, bitrens, treminhões/dia em períodos de safras de grãos (soja, milho, café) mas, também carne, peixe, além dos veículos de passeio, o alicerce não suporta a demanda. 

Boa parte da produção agropecuária do Mato Grosso e do Estado é exportada pelo Porto Graneleiro de Porto Velho, no Rio Madeira. A necessidade de restauração e duplicação da ligação Porto Velho/Vilhena é imperiosa, pois a cada ano aumenta o fluxo de veículos.

A Governo Federal, via Ministério dos Transportes teria anunciado a duplicação do trecho Candeias do Jamari a Pimenta Bueno, e terceiras pistas nos trechos mais críticos. Causou surpresa o anúncio, via senador Confúcio Moura (MDB-RO), esta semana, que a duplicação será somente de Jaru a Presidente Médici, trecho de aproximadamente 105 quilômetros.

Nos demais pontos críticos, cerca de 200 quilômetros, somente a terceira faixa e melhorias das travessias urbanas nos municípios de Jaru, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno, presidente Médici e Ouro Preto do Oeste, segundo informações do Ministério dos Transportes.

Segundo Confúcio Moura, a concessão está em fase adiantada de estudos e já passou pela ANTT, Tribunal de Contas para conferências para posterior encaminhamento ao TCU (Tribunal de Contas da União) e abrir edital. Resta saber quando as obras serão iniciadas.

Por Waldir Costa

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