Deputado Anderson defende fechamento de presídio que viola direitos humanos em Rondônia

11 abril, 2019

Construído nos anos 80, Ênio Pinheiro está com muitos problemas na infraestrutura.

Após vistoria realizada na Penitenciária Ênio Pinheiro, em Porto Velho, o deputado estadual Anderson Pereira (Pros) defendeu o fechamento imediato da unidade.

Que segundo o parlamentar não possui as mínimas condições humanas para o encarceramento, e muito menos para o desenvolvimento do trabalho dos agentes penitenciários.

“É gritante a violação aos direitos humanos, tanto de servidores, quanto de apenados. A situação no Ênio Pinheiro é calamitosa, com um ambiente insalubre e que não oferece segurança. O risco de mais fugas é eminente”, denunciou o parlamentar.

Anderson, que é agente penitenciário de carreira, já atuou na unidade prisional e é conhecedor de que o local construído nos anos 80 possui sérias avarias que comprometem sua estrutura.

São rachaduras, rabichos de energia, fossa e inúmeros improvisos que colocam em risco a vida de quem ali trabalha ou está preso, sejam condenados ou até mesmo pais e mães de família, que deixam o conforto de seus lares para trabalharem.

Durante a fiscalização, Anderson constatou o descaso, uso de cadeiras antigas, forros deteriorados, armários quebrados, alojamento carente de camas, colchões, refrigeração, dentre outros problemas.

“É uma condição sub-humana que presenciamos neste presídio, o Estado precisa agir o mais rápido possível. O governador Marcos Rocha que é conhecedor dos problemas, uma vez que foi secretário da Sejus, tem que montar uma estratégia e buscar solução antes que ocorra uma tragédia”, afirmou o deputado.

A penitenciária é 100% insalubre, relatos de servidores dão conta que são vários os casos de infecções, contaminações e outros tipos de doenças que se proliferam por conta das péssimas condições.

Servidores afirmaram que muitas benfeitorias foram feitas porque eles receberam doações e até mesmo tiraram dinheiro do próprio salário.

Os ares condicionados foram comprados com “vaquinha”, papel higiênico, água para beber, copos e café muitas das vezes são trazidos de casa.

Fonte: Assessoria/ALE

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