Com queda nas receitas, prefeitos pedem socorro

6 fevereiro, 2019

Não anda fácil a vida dos prefeitos! Sem dinheiro, com a arrecadação em queda, com descontrole financeiro, até por causa do exagerado número de servidores municipais, muitos deles apaniguados, há casos em que os eleitos se arrependem de terem entrado na fria que entraram.

Se pudessem voltar no tempo, não mais disputariam uma eleição. Isso quando não são acusados por crimes que eles nem imaginavam que pudessem ter sido cometidos, porque a legislação é tão complexa e contraditória (afora, obviamente, os casos muito claros de corrupção explícita), que eles caem em pegadinhas legais e se ferram.

Alguns até perdendo parte dos seus patrimônios pessoais, quando não entram para o rol dos tratados como se criminosos fossem.

Os casos são públicos e notórios. Alguns adoecem, como o agora ex prefeito de Airton Gomes, de Cerejeiras, que teve que abandonar o cargo porque não suportou.

Assumiu a então vice, Lisete Marth. Outra mulher, a prefeita de Cacoal, Glaucione Rodrigues, vive outro drama. Tem sido duramente perseguida nas redes sociais e agora passou a sofrer ameaças de morte, em função de decisões que tomou para, segundo ela, melhorar o atendimento à comunidade que a elegeu.

Não anda fácil a vida dos Prefeitos. A má notícia é que vai piorar ainda mais. Não há, para a grande maioria dos pequenos e médios municípios brasileiros, uma luz no fim do túnel, que alivie a pressão sobre as Prefeituras.

Fonte: Opinião de Primeira

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