Com o fim das coligações partidárias, aumenta o desafio dos dirigentes de legendas

25 outubro, 2021

Os dirigentes partidários estão mobilizados para as eleições gerais do próximo ano. Eles terão missão hercúlea, porque não teremos coligações. Se antes os candidatos, bom de votos eram bem-vindos, pois devido à legenda, que ajudava a eleger mais companheiros das coligações, hoje eles são preteridos.

Porque, quem não tem potencial de voto, sabe que terá muitas dificuldades para se eleger, mas garantirá a eleição de quem for mais bem votado no partido, desde que seja atingido o quociente eleitoral de cada agremiação. Sem pode coligar, os partidos maiores têm que investir forte nos seus candidatos que tenham maior participação junto ao eleitorado, seja pela popularidade, recursos financeiros ou organização.

Nas eleições de 2018, teve candidato que somou quase 11 mil votos e não conseguiu se eleger. Já candidato com pouco mais de 6,5 mil votos se elegeu. Nas eleições de 2022 o candidato, para se eleger terá que ser bom de voto e tiver mais um grupo de candidatos, que tenha condições de garantir o quociente eleitoral.

O problema que os dirigentes partidários estão encontrando é colocar na disputa candidatos que se sujeitem a ajudar a eleger o colega, que todos sabem que terá um potencial de voto bem maior. Os pequenos partidos terão muitas dificuldades para eleger deputados estaduais devido à carência de bons candidatos, que queiram enfrentar as urnas com a mínima possibilidade de sucesso.

Por: Waldir Costa

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