Caerd, uma empresa quebrada, mas que há três anos tinha 300 comissionados

27 agosto, 2021

Um dos motivos pela quebradeira da Caerd, hoje com uma dívida que supera 1 bilhão de reais e muito perto de se tornar totalmente inviável, foi o fato da empresa de economia mista ter sido usada, em grande parte dos seus 52 anos, como cabide de emprego para apaniguados de políticos.

Grande parte dos recursos que deveriam ser utilizados para melhorar a rede de abastecimento de água e em instalações para tratamento de esgoto, eram colocados em bolsos de amigos, amigos dos amigos, eleitores, membros de partidos políticos e por aí vai.

Em 2019, quando assumiu o comando da empresa, o presidente que a está deixando, José Irineu Cardoso, encontrou nada menos do que 300 cargos comissionados. Isso mesmo.

Numa empresa praticamente falida, sem recursos, sem estrutura, sem possibilidade de investimentos, mas com três centenas de pessoas recebendo, muitas delas, até 12 mil reais de salários.

José Irineu, com aval do governador Marcos Rocha, fez uma “limpa” na Caerd, que hoje tem apenas seis isso mesmo: meia dúzia de comissionados. Então, que se aponte o dedo para os verdadeiros culpados pela destruição da Caerd.

Foram muitos políticos e seus apaniguados que, durante quase cinco décadas, usaram a companhia como um cofre coletivo, para pequenos grupos. Uma vergonha!

Fonte: Sérgio Pires

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