Após acidente de trabalho agricultora do Pacarana se dedica ao cultivo de Flores do Deserto

11 dezembro, 2019

“O trabalho com as flores é para mim como uma terapia”, afirma Eliana Ulig.

Após sofrer um acidente de trabalho em sua propriedade localizada na Linha 42 no distrito do Pacarana, a agricultora Eliana Ulig 42 anos buscou no cultivo de Flor do Deserto uma alternativa para o restabelecimento de sua saúde física.

Durante a sua recuperação da sequela do grave acidente, Eliana adquiriu uma muda de Flor do Deserto e começou a se interessar no seu cultivo. Pela internet comprou sementes da planta e começou a produzir mudas em um pequeno espaço preparado no quintal.

Com a ajuda da filha Gláucia Ulig Brown começaram a produzir suas próprias mudas da Flor do Deserto acomodadas em uma pequena estufa construída por elas mesmo ao lado da residencia.

A exuberância de cores das plantas expostas chama a atenção de quem visita a casa. Gláucia explica que ela mesma faz a polinização das plantas pela dificuldade de as abelhas fazerem essa tarefa.

Segundo ela as flores do deserto possuem vários caules em sua floração que dificulta a entrada das abelhas para a coleta do pólen, por isso os insetos desistem de frequentar a flor e fazer a polinização como as demais.

“Eu faço um pequeno orifício na base da flor e com um palito faço a coleta do pólen e introduzo na outra flor, completando o ciclo”, Explanou Gláucia.

O sucesso desse trabalho dedicado e meticuloso realizado por Dona Eliana e sua filha Gláucia pode ser comprovado nas prateleiras da pequena estufa com a quantidade de plantas exuberantes e multicoloridas.

“Hoje já temos aqui dezenas de plantas de várias cores que é o meu maior prazer cuidar diariamente”, pontuou a agricultora.

Para as pessoas que gostam de plantas em especial a Flor do Deserto fica uma sugestão de conhecer o trabalho de Dona Eliana e sua Filha Gláucia na Linha 42 no distrito do Pacarana.

Ou através das redes sociais pelo watt app 99977- 3355 (Dona Eliana) e 99999 – 8918 (Gláucia) estão a disposição para trocar informações com os amantes da Flor do Deserto.

Autor: Luizinho Carvalho/Cientista Social

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