A responsabilidade por essas vítimas está nas mãos de quem insiste em manter o povo desarmado

5 maio, 2021

Desde cedo, quando vi essa notícia, estou com um gosto amargo na boca. Ontem, postei uma notícia diferente, onde um idoso tinha conseguido defender sua filha de um assalto. Hoje a história foi diferente. Na escola não tinham armas.

Apesar de ser uma classe de profissionais onde a imensa maioria é desarmamentista, há tempos eu digo que professores precisam ter porte de armas.

Não digo que deve ser obrigatório, mas é um direito que deve lhes caber. Infelizmente, loucos existem e uma arma de fogo, muitas vezes, é o único meio de defesa. É o que fará a diferença entre a vida e a morte.

Estudei no maior colégio público da minha região, onde minha mãe leciona até hoje. Só no turno da manhã eram mais de mil alunos.

Na época, quando aconteceu o atentado à Escola Estadual de Taiúva, lembro de comentarmos que todas as salas possuíam grades nas janelas e apenas uma porta e que não existia vigilância armada no prédio.

Ou seja, se algo acontecesse, estaríamos encurralados e sem meios de defesa. Morreriam dezenas até que o socorro chegasse. Casos como este, realizado com um facão, ou como o de Janaúba, realizado com gasolina, nos mostram que, quando existe a má intenção, qualquer coisa pode ser usada para matar.

Até se considerarmos o exemplo de Realengo, quando o agressor utilizou de arma de fogo, o resultado seria completamente diferente se as vítimas tivessem capacidade de reação. Pelo amor de Deus, parem com discurso desarmamentista! Parem de demonizar quem defende o porte responsável para civis.

Fonte: Cidade on line

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