A nefasta política econômica de Lula e Dilma, o endividamento familiar: Um crime social

21 junho, 2022

Escrevi isso em 2018, e fica valendo para 2022 com um detalhe. As famílias já estão super endividadas, esse truque econômico não poderá ser repetido em 2023.

Lula e Dilma nos acusam, nós membros da classe média, de ficarmos com ódio ao vermos pobres sentados ao nosso lado num avião.

Nem sabem que ficamos contentes, pequenos acionistas que somos da Gol e da Azul. Ficamos é com dó. Isso porque os pobres estão sendo enganados pela política econômica mais nefasta.

Incentivar pobres a viajar de avião pela primeira vez na vida usando dívidas é crime. Um crime social. Dívidas aumentam o padrão de uma família pobre a curto prazo, mas é um desastre a longo prazo, quando vencem as dívidas e os juros.

A política econômica de Lula e Dilma foi uma ilusão, bem escondida pelos intelectuais que a elaboraram, que se mostra agora quando as dívidas passam a ser pagas. Por isso a economia hoje não cresce. Hoje aqueles que andaram de avião têm muito menos renda, atolados que estão com juros e dívidas do passado.

O endividamento das famílias foi de 18% para 43% da renda, graças à política desenvolvimentista induzida pelo Estado. 43%, incluindo os ricos que são mais comedidos, a maioria compra a vista.

Lula e Dilma não aumentaram o PIB, como afirmaram. Eles anteciparam o PIB futuro, nada mais do que isso. Pior, num estudo que fiz essa antecipação de PIB permitiu às empresas aumentarem os preços e o lucro em 5% das vendas, pelos quatro anos de ouro do primeiro governo Lula.

Tecnicamente ficamos 5% mais pobres por ano, compramos tudo 5% mais caro, 20% no total. Soma-se mais 30% de juros contraídos, e vejam o desastre da política econômica nesses anos.

Pior, incentivaram os pobres a andar de avião com dívidas, quando o dinheiro de dívidas sempre deve ser investido e não despendido. O certo seria comprarem teares, food trucks, carros Uber, proporcionando mais renda, inclusive para pagar a dívida contraída.

Um Administrador Responsável das Nações jamais incentivaria o consumo via dívida, empobrecendo a longo prazo a classe mais pobre. Incentivaríamos justamente o contrário.

A postergação da gratificação imediata, sugerindo aos pobres pouparem nos nossos dois primeiros anos de mandato, para poderem começar a comprar tudo à vista. Mais barato, sem juros extorsivos sem custos administrativos.

Iniciando um ciclo virtuoso de riqueza. Chegar mais rápido no destino indo de avião, em troca de ficar trabalhando 20 dias a mais para pagar os juros, isso é motivo para Lula se orgulhar?

Stephen Kanitz

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